No século XV, com o recuo da peste e o fim das guerras, a população europeia voltou a crescer, aumentou a produção agrícola e artesanal e desenvolveu-se o comércio.
As principais áreas comerciais continuavam a ser o Norte do continente e os Portos do Mediterrâneo. As especiarias chegavam à Europa através dos comerciantes muçulmanos (rota do Levante), que as vendiam aos italianos, que, por sua vez, as vendiam (com preços inflaccionados) ao resto da Europa. Muitos queriam chegar aos locais de origem dos produtos, para os conseguirem com custos mais baixos. No entanto, a costa africana só era conhecida até ao Cabo Bojador e, a partir daí, os ventos eram contrários aos desejados. Como ninguém tinha viajado mais para sul, corriam boatos e histórias de monstros que assustavam os homens. Por outro lado, chegar à Índia pelo mar Mediterrâneo era impossível, já que os muçulmanos controlavam a navegação nesse mar.
O conhecimento do mundo era, portanto, muito reduzido. Os homens pensavam que o mundo era plano e, se navegassem até um certo ponto, cairiam num abismo. Os mapas representavam com grandes incorrecções Ásia e África. O continente americano era totalmente ignorado.
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