terça-feira, 23 de setembro de 2008

A ciência renascentista

 
   No século XV, a base dos conhecimentos sobre a Natureza, o Universo e o Homem eram as obras da Antiguidade, principalmente as de Ptolomeu, Aristóteles e Galeno, mas a admiração pelos autores/pensadores greco-romanos não impediu que os homens criticassem as suas obras. Os portugueses desempenharam um papel importante na crítica ao saber tradicional, através dos conhecimentos adquiridos pelas viagens de navegação realizadas durante os Descobrimentos. Estas provaram que os autores antigos estavam errados, especialmente em relação à geografia (link).
   Os maiores avanços do conhecimento no renascimento foram feitos nos ramos da astronomia e da anatomia.
  • Anatomia. Antes do século XVI, os conhecimentos do corpo humano eram muito rudimentares, mas, durante o Renascimento, os estudos de anatomia evoluíram bastante, devido à dissecação de cadáveres nas Universidades e, sobretudo, aos estudos do médico flamengo André Vesálio.
  • Astronomia. No começo do século XVI, o sistema geocêntrico, a teoria exposta por Ptolomeu no século II segundo a qual  a Terra é o centro do Universo e todos os outros planetas e estrelas giram à sua volta, continuava a ser aceite na Europa, mas, em 1543, Copérnico, expôs uma nova teoria – o sistema heliocêntrico, que dita que o Sol é uma estrela fixa à volta da qual giram a Terra e os outros planetas.

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